Essas avaliações são ferramentas indispensáveis para um diagnóstico preciso. Por meio de uma bateria de testes, obtém-se uma compreensão detalhada do funcionamento cerebral e das funções cognitivas, possibilitando a formulação de tratamentos assertivos que realmente melhoram a vida dos pacientes.

Atualmente, sabemos que condições como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e outras disfunções cerebrais, antes subestimadas, são mais comuns do que se imaginava há dez ou vinte anos. Mesmo alterações pequenas no cérebro podem levar a comportamentos inesperados, como compulsões, vícios, desvios de conduta e dificuldades nas relações interpessoais. Felizmente, a maioria dos transtornos conta com tratamentos eficazes, e um diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso.

Após o diagnóstico, inicia-se a reabilitação, com atividades como exercícios de memória, treinamento de habilidades psicomotoras e sociais, entre outras, realizadas por uma equipe multidisciplinar. Essas intervenções são fundamentais para evitar problemas psicológicos associados aos transtornos, como a depressão, promovendo uma vida mais equilibrada e saudável.

Entre os idosos, a procura por apoio neuropsicológico ainda é menor do que a necessidade real. No entanto, a reabilitação nessa faixa etária pode trazer grandes benefícios, incluindo a recuperação de habilidades perdidas e melhorias no humor e na qualidade de vida. É comum que o atendimento aconteça em clínicas, hospitais ou na residência do paciente, sempre buscando oferecer o melhor suporte possível.